Operação Crédito Sombrio apura estelionato em Frutal
11/07/2025
Divulgação/PCMG
Um empresário, de 37 anos, foi alvo da operação Crédito Sombrio, deflagrada nessa quinta-feira (10/7), na cidade de Frutal, no Triângulo Mineiro. A ação decorre de investigações da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) referente ao crime de estelionato.
Dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos pelos policiais, sendo um na casa do suspeito e o outro na sede da empresa dele. Nos locais foram apreendidos celulares, notebooks, diversos documentos e cartões bancários em nome de outras pessoas.
As investigações iniciaram após a denúncia de duas vítimas, residentes em Frutal. No curso das apurações, constatou-se ainda que o empresário já teria aplicado golpes em pelo menos seis vítimas, na cidade de Uberlândia, na mesma região, em 2019. À época dos fatos, ele utilizava uma agência de câmbio de sua propriedade para cometer o crime. Os prejuízos acumulados nesses delitos ultrapassam R$ 638 mil.
Golpe investigado
Conforme apurado, o empresário teria fraudado a contratação de empréstimos bancários em nome das vítimas, apoderando-se indevidamente do montante de R$ 36.155. Os valores obtidos por meio dos contratos fraudulentos eram posteriormente transferidos para contas bancárias de titularidade do investigado, mediante o uso indevido dos cartões bancários das vítimas, os quais se encontravam sob sua posse.
Medidas judiciais
Com base nas investigações da PCMG, a Justiça determinou, além dos mandados de busca e apreensão, outras medidas cautelares, como a obrigação de manter atualizado o endereço residencial junto ao juízo competente, o comparecimento mensal em juízo para informar e justificar suas atividades, a proibição de se ausentar da comarca por período superior a oito dias sem prévia autorização judicial e o comparecimento obrigatório a todos os atos processuais quando intimado.
Além disso, foi determinado sequestro de valores nas contas bancárias do investigado correspondente ao prejuízo causado às vítimas de Frutal.
Crédito Sombrio
O nome da operação faz referência à natureza oculta e fraudulenta dos empréstimos realizados pelo investigado que, valendo-se da confiança das vítimas, contratava créditos em seus nomes de forma clandestina e desviava os valores para benefício próprio.