As investigações revelaram que o grupo falsificava documentos e, a partir deles, recrutava mulheres para ir até lojas de varejo e aplicar os golpes, após se apresentarem como titulares das falsas identidades usadas.
Em alguns casos, as criminosas contavam com a colaboração de funcionários dos próprios estabelecimentos, que facilitavam a aprovação de cadastros e a liberação das compras fraudulentas.
Após a obtenção dos créditos e a aquisição de produtos de diferentes segmentos, os itens eram revendidos. O chefe da organização criminosa já se encontra preso preventivamente, em razão de investigações anteriores.
A conduta gerava prejuízos não apenas aos comerciantes, mas também às vítimas que tinham seus dados utilizados indevidamente, as quais só tomavam conhecimento das fraudes quando notificadas por órgãos de cobrança ou negativadas em cadastros de crédito.
Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidos um documento falso, três celulares, dois cartões bancários e R$ 1,3 mil em notas falsas. A estimativa do prejuízo para as vítimas não foi revelado pela polícia.
Por: G1