Noroeste paulista registra mais da metade dos casos de leishmaniose do estado de SP em 2025
Mosquito palha é o responsável por transmitir a doença — Foto: SES/Governo do Tocantins
As regiões de São José do Rio Preto e Araçatuba (SP) registraram mais da metade dos casos de leishmaniose visceral do estado de São Paulo em 2025, conforme os dados do Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE).
Segundo o GVE, foram 12 casos registrados no estado de São Paulo em 2025. Veja abaixo os números do noroeste paulista:
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5 casos em Araçatuba
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1 caso em São José do Rio Preto
Ainda segundo o GVE, em 2024, no total, foram 45 casos da doença no estado de SP, sendo 27 casos do noroeste paulista: 20 em Araçatuba, 4 em Jales e 3 em São José do Rio Preto
Prevenção e combate a doença
A leishmaniose visceral é uma doença infecciosa causada pelo protozoário Leishmania chagasi.
A transmissão acontece quando fêmeas do mosquito, conhecido como mosquito-palha, picam cães ou outros animais infectados, e, depois, picam o homem, transmitindo o protozoário.
Sintomas da leishmaniose em humanos
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Febre;
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Perda de peso substancial;
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Inchaço do baço e do fígado;
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Anemia.
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Se não for tratada, a doença pode ser fatal em 90% dos casos.
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Sintomas da leishmaniose em cães
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Emagrecimento;
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Vômitos;
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Fraqueza;
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Queda de pelos;
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Crescimento das unhas;
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Feridas no focinho, orelhas e patas.
Cuidados contra a doença
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Não existe uma única forma de prevenção contra a leishmaniose. Por isso, são necessários alguns cuidados:
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Eliminar possíveis criadouros do mosquito-palha, como retirar matéria orgânica do quintal e não deixar lixo acumulado;
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Limpar ambientes que tenham fezes de animais;
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Usar coleira repelente para cachorros;
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Implantar telas nas janelas quando o bicho fica dentro de casa;
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Evitar passeios noturnos com os animais. Ao anoitecer, o mosquito apresenta maior atividade.
Por: G1