Araçatuba reduz captação de água do Tietê e reforça abastecimento com poços profundos após excesso de algas no rio
26/03/2025
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Araçatuba reduz captação de água do Tietê e reforça abastecimento com poços profundos após excesso de algas no rio — Foto: Reprodução/TV TEM
A GS Inima SAMAR, empresa responsável pelo abastecimento de água em Araçatuba (SP), reduziu em 40% a captação de água do Rio Tietê devido ao excesso de algas em vários pontos do manancial. Para manter o fornecimento à população, a concessionária ampliou o uso de poços profundos e ajustou a dosagem de produtos químicos no tratamento da água.
A água captada do Tietê abastece cerca de 40% da população da cidade, sendo direcionada à Estação de Tratamento de Água (ETA) 3, localizada no bairro Ipanema. A estação trata um volume médio de 16.700 metros cúbicos por dia e atende 56 bairros da zona norte da cidade.
Apesar da redução na captação, a SAMAR garante que a qualidade da água distribuída à população não foi comprometida.
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Araçatuba reduz captação de água do Tietê e reforça abastecimento com poços profundos após excesso de algas no rio — Foto: Reprodução/TV TEM
Em dias normais, a captação no rio é de 700 metros cúbicos por hora, mas, com a nova medida, passou para 420 metros cúbicos por hora. A diferença está sendo compensada pelo reforço no poço profundo do Ipanema.
A empresa afirmou que monitora permanentemente a qualidade da água e segue os parâmetros determinados pelo Ministério da Saúde.
Qualidade do Rio Tietê
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Peixes aparecem mortos às margens do Rio Tietê em Ubarana (SP) — Foto: Rogério Pedrozo/TV TEM
O aumento da presença de algas no Rio Tietê tem sido registrado em vários pontos. Casos recentes evidenciam a gravidade da situação. Em Ubarana (SP), mais de 500 toneladas de peixes morreram no Ribeirão Fartura, um braço do Tietê, resultando em prejuízo milionário para piscicultores.
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Arraias apareceram mortas às margens do Rio Tietê em Buritama (SP) — Foto: Reprodução/TV TEM
Já em Buritama (SP), no dia 15 de março, arraias e camarões foram encontrados mortos às margens do rio. Especialistas apontam que o fenômeno é agravado pelo despejo de esgoto e resíduos agrícolas, além das condições climáticas.
Por: G1
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