Momento da Segurança WA: Primeiros socorros em hemorragias
15/03/2022
HEMORRAGIAS é quando ocorre uma ruptura dos vasos, qualquer que seja (artérias, veias ou capilares) e ocorre saída de sangue, que leva à diminuição da pressão sanguínea e diminuição da oxigenação dos tecidos, podendo levar à morte se não for controlada.
Quando você deparar com uma situação de hemorragia, o máximo de cuidado e atenção são necessários.
A situação geralmente é grave, você tem de estar calmo e consciente do que pode e deve ser feito.
Evite qualquer contato com o sangue ou secreções das vítimas nos acidentes. Devem ser usadas luvas de procedimentos usadas pelos profissionais ou simples luvas de borracha para uso doméstico.
Se você tem lesões abertas em mãos e braços, se possível, deixe outra pessoa fazer o controle da hemorragia.
HEMORRAGIAS EXTERNAS: são visíveis e o sangue verte para o exterior, através da ruptura da pele ou de outros tecidos.
SANGUE ARTERIAL PULSÁTIL – O perigo se torna maior quando uma artéria é atingida, com o sangramento em jato (pulsátil), quando acompanhado de contração cardíaca e o sangue é de coloração vermelho vivo.
SANGRAMENTO VENOSO CONTÍNUO: Geralmente quando a veia é atingida o sangramento é vermelho escuro e sai de forma lenta e contínua.
PROCEDIMENTO EM HEMORRAGIAS EXTERNAS:
Deite a vítima, imediatamente e eleve o membro e faça pressão sobre o ferimento utilizando uma compressa (gaze, pano ou lenço limpo). Deve-se tentar controlar a hemorragia, comprimindo a região atingida com o dedo ou com a mão.
Amarre a compressa com uma faixa, gravata ou tira de pano, sem apertar muito forte, para não interromper a circulação do sangue.
Se o ferimento estiver localizado abaixo do cotovelo ou abaixo do joelho, coloque um chumaço de gaze ou papel no lado interno da articulação, dobre o membro e coloque uma atadura. O torniquete não deve ser realizado para estancar hemorragias externas. Atualmente este procedimento é feito só por profissionais treinados e, mesmo assim, em caráter de exceção, quase nunca é aconselhável.
Por: Pedro Viçoso - Técnico em segurança do trabalho